No cenário empresarial atual, é fundamental buscar formas de captar recursos para impulsionar o crescimento e a expansão dos negócios. Uma alternativa que tem se destacado é a criação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

Neste artigo, vamos explorar o que é um FIDC e como montar um para sua empresa.

O que é um FIDC?

O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios é uma modalidade de investimento coletivo em que diversos investidores aportam recursos em um fundo que tem como objetivo adquirir direitos creditórios, como duplicatas, cheques, contratos de financiamento, entre outros.

O FIDC funciona como um veículo de investimento que permite às empresas captar recursos de investidores, utilizando seus ativos financeiros como garantia.

Os recursos captados pelo fundo são direcionados para aquisição desses direitos creditórios, gerando uma rentabilidade para os investidores de acordo com o desempenho dos ativos que compõem a carteira do fundo.

Montando um FIDC para sua empresa

A criação de um FIDC para sua empresa pode ser um processo complexo, envolvendo diversas etapas e regulamentações específicas.

Abaixo estão os passos fundamentais para montar um:

  1. Estudo de viabilidade: Antes de iniciar o processo de montagem, é importante realizar um estudo de viabilidade para avaliar se essa modalidade de investimento é adequada para sua empresa. Isso envolve analisar as características dos ativos financeiros da empresa, o mercado em que atua e o perfil dos investidores potenciais.
  2. Contratação de profissionais especializados: Montar um requer conhecimento técnico e jurídico específico. É recomendado contratar profissionais especializados em direito financeiro e investimentos para orientar todo o processo de criação e gestão do fundo como é o caso da Azumi.
  3. Definição da estrutura do fundo: É necessário determinar a estrutura dele, como o tipo de cotas a serem emitidas, a política de investimentos, a taxa de administração, entre outros aspectos. Essas definições devem estar de acordo com a legislação vigente e atender aos interesses da empresa e dos investidores.
  4. Registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM): O FIDC deve ser registrado na CVM, órgão responsável por regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários no Brasil. É necessário apresentar os documentos e informações exigidos pela CVM, como o regulamento do fundo, a política de investimentos, as demonstrações financeiras, entre outros.
  5. Captação de investidores: Após o registro do FIDC, é preciso captar investidores para alocar recursos no fundo. Essa etapa envolve a divulgação do fundo, apresentação dos resultados passados e perspectivas futuras, além de buscar parcerias com instituições financeiras e distribuidoras de valores mobiliários para ampliar o alcance da oferta.
  6. Gestão do FIDC: Uma vez captados os recursos, é necessário gerir o FIDC de forma eficiente. Isso inclui a análise dos direitos creditórios disponíveis no mercado, aquisição dos ativos, cobrança e recuperação dos créditos, controles contábeis e prestação de contas aos investidores.

Vantagens e desafios de montar um FIDC

Montar um FIDC traz diversas vantagens para a empresa, tais como:

  1. Acesso a recursos financeiros: O FIDC permite captar recursos de investidores, ampliando a capacidade de investimento e financiamento da empresa.
  2. Diversificação dos riscos: Ao distribuir os riscos entre os investidores do fundo, a empresa reduz sua exposição a eventuais inadimplências ou problemas nos ativos financeiros.
  3. Possibilidade de securitização: O FIDC pode ser uma opção para securitizar os recebíveis da empresa, transformando-os em ativos financeiros negociáveis no mercado.

Por outro lado, a montagem de um FIDC também apresenta desafios, como:

  1. Regulamentação complexa: O mercado de FIDC é regulado pela CVM e está sujeito a diversas regras e normas que devem ser seguidas rigorosamente.
  2. Necessidade de profissionais especializados: A montagem e a gestão de um FIDC exigem conhecimentos específicos, tanto do ponto de vista jurídico quanto de investimentos, o que pode demandar a contratação de profissionais especializados.
  3. Custos operacionais: A criação e a manutenção de um FIDC envolvem custos operacionais, como taxas de registro, taxas de administração e honorários de profissionais especializados, que devem ser considerados na viabilidade financeira do fundo.

Conclusão

O FIDC é uma opção interessante para empresas que buscam captar recursos financeiros e diversificar seus riscos.

No entanto, é fundamental ter conhecimento técnico e jurídico para montar e gerir um fundo com sucesso.

A criação de um FIDC envolve etapas como estudo de viabilidade, contratação de profissionais especializados, registro na CVM, captação de investidores e gestão eficiente do fundo.

Com planejamento adequado e suporte profissional, é possível aproveitar as oportunidades oferecidas pelos FIDCs para impulsionar o crescimento e o desenvolvimento da sua empresa.

Fale com a gente e veja como a Azumi pode ajudar a sua empresa a ter um FIDC próprio.